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IPMA regista rajada de 138km/h nos Açores

O Instituto Português de Mar e da Atmosfera (IPMA) registou na madrugada desta terça-feira uma rajada de 138 km/h, na ilha das Flores, avança o Açoriano Oriental. O Governo Regional dos Açores determinou o encerramento das escolas, creches e jardins-de-infância e centros de dia, devido ao agravamento do estado do tempo nos grupos Central e Ocidental a partir da tarde de hoje.

Os efeitos da depressão Diana deverão começar a sentir-se a partir da tarde de hoje no grupo Ocidental dos Açores (ilhas das Flores e Corvo), que vai estar sob aviso vermelho, segundo o IPMA.

A delegação local daquele instituto emitiu um comunicado onde dá conta de uma rajada de 138/km/h.

“Até ao momento, a rajada máxima registada foi de 138 km/h na ilha das Flores às 5h30”, refere a nota, citada pelo Açoriano Oriental.

De acordo com o instituto, está previsto vento forte com rajadas das ordem dos 130 quilómetros por hora e agitação marítima com ondas de sudoeste passando a oeste com altura significativa entre os nove e os 12 metros, podendo atingir os 21 metros de altura máxima.

Face a estas previsões, o IPMA emitiu aviso vermelho para as Flores e Corvo referente a agitação marítima, que vai vigorar até às 18:00 de hoje.

O aviso vermelho é o mais elevado dos avisos meteorológicos e representa uma situação meteorológica de risco extremo.

Para o grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial), está previsto vento forte com rajadas que poderão atingir os 120 quilómetros por hora.

A previsão aponta ainda para agitação marítima com ondas de sete a nove metros de altura significativa, de sudoeste passando a oeste, e precipitação por vezes forte na madrugada de quarta-feira.

A Capitania do Porto de Santa Cruz das Flores e a Capitania do Porto da Horta (Faial) emitiram um alerta para a forte possibilidade de agravamento do estado do tempo e do mar, recomendando à comunidade marítima a adoção imediata de medidas de precaução, verificando e reforçando a amarração, ou varando em lugar seguro as embarcações.

A população deve evitar as zonas costeiras, em especial as expostas à agitação marítima.

“Junto à orla marítima deverá manter-se uma atitude vigilante e ter sempre presente que, nestas condições extremas, o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”, alerta a autoridade marítima.

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