Segundo alguns analistas 2016 marcará o início do declínio de vendas do iPhone, provocando a primeira queda de vendas desde o seu lançamento.
Terá o iPhone atingido o seu pico de popularidade? Os dados mais recentes de alguns analistas vão nesse sentido. No entanto, este tipo de análises vale sempre o que vale.
Segundo os dados da Morgan Stanley, as vendas do iPhone em 2016 deverão cair cerca de 6 por cento até ao final do ano. A mesma ressalva que tal facto está relacionado com o preço demasiado inflacionado nos mercados internacionais. A mesma fonte salienta que a China é o único mercado onde as vendas do iPhone continuam a crescer.
No mesmo sentido vão os dados da JPMorgan e da Drexel Hamilton. Os dados da JPMorgan indicam mesmo uma quebra nas vendas do iPhone ainda este ano: “as vendas de novembro dão sinais de uma fraqueza precoce no ciclo do iPhonew6s”.
Por seu turno, os dados da Drexel indicam uma quebra nas vendas em novembro na casa dos 6 por cento, tendo como base para a apresentação destes números as unidades encomendas por fornecedores da Apple em Taiwan.
Nunca a Apple – desde o lançamento do primeiro iPhone, em 2007, a Apple apresentou quebras no volume de vendas. Pelo contrário, foi sempre a subir. E a cada vez que é apresentado um novo iPhone a tendência é essa, uma subida no volume de vendas.
Há várias teses apresentadas por estes analistas para explicar esta possibilidade. Entre elas poderá estar a saturação ao iPhone nos mercados mais desenvolvidos, o seu preço demasiado inflacionado nos mercados fora dos EUA ou, simplesmente, a falta de inovação que volte a ‘espantar’ os consumidores.
A bem da verdade, as últimas versões do iPhone não trouxeram nada de realmente inovador ao mercado, nada que o fizesse distinguir das restantes marcas. A grande vantagem do iPhone continua a ser o seu sistema operativo, o iOS, bem como o seu design atraente.
Apesar disso, a Apple, e particularmente o iPhone, tem uma legião de fãs enorme. É bem provável que estes analistas estejam errados nas previsões e, à semelhança do que aconteceu o ano passado, os números saiam invertidos e as vendas aumentem.