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iPhone ‘espalha-se’ nas vendas e receitas da Apple caem

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A Apple reportou a maior queda nas vendas do iPhone desde 2007, altura em que foi lançado o primeiro smartphone da marca de Cupertino. Os dados, apesar de ainda não serem alarmantes, já tiveram alguns efeitos: ações da marca caíram 8 por cento.

Desde 2007 que a Apple não reportava um abrandamento tão significativo nas vendas do iPhone, o seu principal gadget. Desde o lançamento do primeiro iPhone os números foram sempre a subir, lançamento após lançamentos os números aumentavam a cada ano. Parece que essa subida teve agora o maior abrandamento de sempre.

As vendas do iPhone desceram 16 por cento face ao mesmo trimestre do ano anterior, passando de cerca de 61 milhões de dispositivos vendidos para 51 milhões. A Apple assume que este abrandamento possa estar ligado à forte pressão dos seus concorrentes, como a Samsung.

“Tivemos um trimestre muito concorrido e desafiante. Apesar da pausa no crescimento, os resultados demonstra uma execução excelente da nossa equipa perante os ventos contrários da macroeconomia, disse Tim Cook, CEO da Apple numa conferência com investidores.”

Este anuncio teve consequência direta nas ações da empresa, que passaram a valer menos 100 dólares, o que se traduziu numa queda de 8 por cento. Isto fez com que os lucros da empresa – globalizando todos os produtos – caíssem pela primeira vez desde 2003.

Apesar de tudo, a marca continua a gerar grandes lucros. Com estes resultados a marca liderada por Tim Cook reportou lucros na ordem dos 10 mil milhões de dólares, que apesar de ‘lucro’ não livram a marca de uma queda nas vendas gerias em 22 por cento. Com estes números fica a pergunta no ar: estará o iPhone a perder a graça entre os utilizadores?

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