Orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha as grávidas, as mulheres que pretendam engravidar e as mães que amamentem a tomar iodo. No entanto, cabe aos médicos prescreverem as doses de iodeto de potássio adequadas a cada caso.
As mulheres que pretendam engravidar, as grávidas ou as mães em processo de amamentação devem tomar “um suplemento diário de iodo sob a forma de iodeto de potássio, antes do início da gravidez, durante todo este processo e “enquanto durar o aleitamento materno exclusivo”, defende uma orientação da DGS, divulgada pela agência Lusa.
O iodo é considerado “um elemento essencial à vida” e pode ser encontrado em diversos alimentos: peixe, leite e legumes. No entanto, algumas pesquisas demonstram que existe uma carência de iodo nos grupos de risco em Portugal, entre os quais as mulheres grávidas e os lactentes.
“Num estudo realizado com 3631 grávidas em 17 maternidades portuguesas verificou-se que o aporte de iodo é insuficiente relativamente às recomendações da Organização Mundial da Saúde, com 83 por cento das grávidas a consumirem menos iodo do que o recomendado”, destaca a Lusa.
No entanto, devem ser os médicos a definir a dose de iodeto de potássio adequada a cada caso. Este medicamento não tem comparticipação do Estado e tem um preço que varia entre os 3,64 e os 4,10 euros, em embalagens de 50 comprimidos.
O iodo, quando tomado durante o período da gravidez, permite um melhor desenvolvimento neurológico da criança. Por outro lado, o feto fica extremamente vulnerável a carências de iodo, sobretudo no início da gravidez. Nesse sentido, os suplementos devem ser tomados logo no momento em que as mulheres decidem que pretendem engravidar.