Economia

Investimento nos vistos gold cai 52 por cento em novembro para 37 milhões de euros

O investimento captado através dos vistos ‘gold’ caiu 51,9 por cento em novembro em termos homólogos para 37 milhões de euros, de acordo com contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em novembro, o investimento total proveniente de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) ascendeu a 37.005.223,26 euros, o que corresponde a uma diminuição de 51,9 por cento face a igual mês de 2018 (77,1 milhões de euros).

Face a outubro, quando o investimento foi de 59,9 milhões de euros, o recuo foi de 38 por cento.

Do total do investimento captado no mês passado, 33,9 milhões de euros correspondem ao requisito de aquisição de bens imóveis e 3,1 milhões de euros à transferência de capitais.

Em novembro foram atribuídos 64 vistos ‘dourados’, dos quais 61 por via da compra de imóveis e três por transferência de capitais.

Relativamente aos vistos ‘gold’ concedidos com a compra de imóveis, 17 corresponderam à aquisição com o objetivo de reabilitação urbana.

Nos primeiros 11 meses do ano, o investimento ascendeu a 698 milhões de euros, menos 6 por cento do que em igual período de 2018.

Em mais de sete anos – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 -, o investimento acumulado até novembro totalizou 4.948.268.912,70 euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.467.510.789,8 euros.

Já os vistos concedidos por via da transferência de capitais totalizou 480.758.122,9 euros.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 8.125 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 1.163 em 2019.

Até novembro último, em termos acumulados, foram atribuídos 7.655 vistos ‘gold’ por via da compra de imóveis, dos quais 439 tendo em vista a reabilitação urbana.

Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 453 e foram atribuídos 17 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.441), seguida do Brasil (858), Turquia (374), África do Sul (318) e Rússia (293).

Desde o início do programa foram atribuídas 13.862 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 2.047 este ano.

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