Economia

Investimento cresceu 2,3 por cento na construção

O primeiro trimestre de 2018 mostrou sinais positivos no setor da construção, com o investimento a crescer 2,3 por cento e o emprego 0,1 por cento, relativamente ao mesmo período de 2017, foi hoje divulgado pela Federação da Construção.

Segundo a mais recente análise de conjuntura do setor feita pela Federação Portuguesa da Indústria de Construção e Obras Públicas (FEPICOP), que cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o emprego da construção atingiu os 303,9 mil trabalhadores nos três primeiros meses de 2018, mais 0,1 por cento do que em igual período de 2017.

Neste período, o emprego total da economia cresceu 3,2 por cento em termos homólogos, enquanto a taxa de desemprego desceu para os 7,9 por cento, comparando com os 10,1 por cento apurados no período homólogo de 2017, ou seja, menos 114 mil pessoas desempregadas num espaço de um ano.

“Parte deste número corresponderá a trabalhadores da construção, dado que, com base nos valores divulgados pelo IEFP [Instituto do Emprego e Formação Profissional], o número de desempregados da construção inscritos nos centros de emprego diminuiu 26 por cento em março face ao mesmo mês de 2017 (menos 12 mil inscritos oriundos da construção)”, afirmou a federação.

No mesmo documento, a FEPICOP refere ainda que o consumo de cimento cresceu 1,9 por cento até ao final de abril, o que considera mais um indício do aumento da atividade do setor.

A análise por segmentos de atividade permitiu à federação concluir que, “tanto a construção de edifícios como os trabalhos de engenharia civil, evoluíram favoravelmente”.

O número de fogos habitacionais licenciados ao longo dos primeiros três meses do ano registou um crescimento homólogo de 21,1 por cento, enquanto em termos de área licenciada a variação homóloga foi superior a 22 por cento.

Relativamente à área licenciada em edifícios não residenciais, o crescimento foi de 21,3 por cento.

Segundo a análise da FEPICOP, os valores do mercado das obras públicas conhecidos até abril evidenciam uma progressão positiva e permitem antecipar um crescimento da produção dos trabalhos de engenharia civil a realizar no futuro próximo.

“É de destacar o crescimento homólogo de 13,4 por cento no valor dos contratos de empreitada celebrados até final de abril, atingindo um montante total superior a 411 milhões de euros, a par de um crescimento mais moderado (mais 0,2 por cento) no valor dos anúncios publicados, cujo montante total ultrapassou os 841 milhões de euros”, refere o documento da federação.

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