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Investimento com Ambiente atinge dois mil milhões em 2017

As despesas do Estado com o ambiente aumentaram ligeiramente no ano passado, face a 2016, representando 1,1 por cento da riqueza produzida no país (PIB), de acordo com dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, as despesas com o ambiente ascenderam a 2 mil milhões de euros no ano passado, o que representa o valor mais elevado desde 2013.

A evolução é explicada pelo instituto com o aumento generalizado desta despesa nas administrações públicas (mais 10,4 por cento), na indústria (mais 18,2 por cento) e de produtores especializados (mais 12,1 por cento).

O número de pessoas ao serviço das Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) também aumentou (mais 4,7 por cento), totalizando 1.835 trabalhadores, depois de três anos consecutivos de redução.

No entanto, refere o INE, o número de ações desenvolvidas diminuiu 5,5 por cento, para 10.305, sobretudo devido à redução de ações ligadas à educação ambiental e de publicações, estudos técnicos e pareceres, cujo número caiu 7 por cento.

Em 2017, os serviços prestados pelos 466 corpos de bombeiros do país aumentaram 5 por cento, somando 1,58 milhões de serviços, adianta o INE, referindo que as principais subidas ocorreram no “combate a incêndios em povoamentos florestais” (mais 155,3 por cento face a 2016).

Por outro lado, o valor dos impostos ligados ao ambiente também cresceu no ano passado, mantendo a evolução iniciada em 2013alcançando os 5 mil milhões de euros.

Este valor representa uma subida de 4,8 por cento relativamente a 2016.

Os impostos ligados ao ambiente – representados sobretudo pelos impostos sobre produtos petrolíferos e energéticos, sobre veículos e pelo imposto único de circulação – significam 2,6 por cento da estrutura fiscal portuguesa.

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