Tecnologia

Investigadores britânicos conseguem criar rede de Internet a 40Gbps

fibra optica 1Tecnologia faz com que existam menos perdas durante a transferência de dados entre o emissor e o recetor. Caso isto venha a sair para o mercado, poderá ser possível ter Internet a 40Gbps.

Numa altura em que, em Portugal, a fibra ótica está longe de ser uma realidade para a maioria das casas em empresas, no Reino Unido já se trabalha numa rede incrivelmente mais rápida.

Um grupo de cientistas da Universidade de Bangor, no País de Gales, criou um sistema que permite chegar a velocidades de 20Gbps. Para ter uma ideia, atualmente, em média, as velocidades de Internet numa residência portuguesa estão entre os 8 e os 10Mbps. Agora multiplique isto por dois mil.

Para chegar a esta tecnologia, a equipa de investigadores utiliza uma técnica chamada de OOFDM (Optical Orthogonal Frequency Division Multiplex). Segundo o Sapo Tek, trata-se de uma transformação de dados em ondas elétricas, posteriormente transformadas em sinais óticos.

Outra das principais novidades nesta nova tecnologia é o baixo custo. Normalmente, são utilizados componentes demasiado caros na proteção de dados durante as transferências, de modo a que as perdas dos mesmos sejam cada vez menores.

Contudo, a equipa da Universidade de Bangor está a utilizar um sistema barato, com componentes de baixo custo, que fazem a transformação de dados durante a ‘viagem’. Isto pode viabilizar a comercialização desde projeto. Para já, mesmo assim, não há qualquer certeza.

Além dos testes já realizados, em que as velocidades atingiram os 20Gbps, os cientistas britânicos acreditam contudo que é possível chegar-se ao dobro, com esta mesma tecnologia.

Na verdade, investigadores de todo o mundo procuram arranjar cada vez mais soluções para as perdas de dados durante as transferências na Internet. No Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma equipa de cientistas está também a desenvolver uma nova tecnologia Wireless, que poderá permitir chegar a velocidades 10 vezes superiores às das redes convencionais sem fios (saiba mais aqui).

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