A medicação para uso humano dilui-se quando despejada nos esgotos, mas os resíduos – mesmo que sejam de microgramas por litro – podem alterar os comportamentos alimentares, sexuais, de predação e reprodução dos peixes, salientou a instituição. “Os principais resultados do estudo indicam” que as estações de tratamento de esgotos “não eliminam este tipo de compostos, funcionando assim como ‘vias diretas’ da entrada destes fármacos no meio ambiente”.
Nesse estudo, conduzido por Vânia Calisto entre 2008 e 2011, a investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA analisou a persistência no ambiente da carbamazepina e dos ansiolíticos (medicamentos de uso psiquiátrico) diazepam, alprazolam, lorazepam e oxazepam, sob efeito da radiação solar. A persistência destes fármacos era notória nos efluentes finais das estações de tratamento de esgotos do distrito, nomeadamente nas de Cacia e Ílhavo.
O antiepilético carbamazepina foi ainda detetado nas águas do subsolo do distrito de Aveiro e em águas superficiais da ria de Aveiro, numa investigação que recorreu a uma técnica específica que permite quantificar o medicamento num elevado número de amostras e num reduzido intervalo de tempo.
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