Os refugiados precisam de internet. As Nações Unidas vão trabalhar em conjunto com o Facebook para que os campos de refugiados tenham acesso à rede. “Conectar o mundo é um dos desafios fundamentais da nossa geração”, explicou o fundador da rede social, Mark Zuckerberg.
É uma notícia que merece um ‘like’ das Nações Unidas: o Facebook vai ajudar a ONU a melhorar o acesso à internet nos campos de refugiados.
Foi o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, quem adiantou a novidade, durante um fórum sobre o sector privado que decorreu, durante o fim de semana, no âmbito da cimeira sobre o desenvolvimento promovida pela ONU.
Destacando a internet como “o principal motor do progresso social e económico”, Zuckerberg salientou que um melhor acesso à rede pode ajudar os refugiados a comunicarem com as famílias e melhorar a coordenação da ajuda fornecida pela comunidade internacional.
“Conectar o mundo é um dos desafios fundamentais da nossa geração”, argumentou o co-fundador do Facebook, lembrando que existem mais de 4000 milhões de pessoas no mundo “sem voz” na internet.
Mark Zuckerberg anunciou ainda o lançamento de uma campanha, em parceria com Bill Gates (um dos fundadores da Microsoft), para atingir o objetivo do acesso universal à internet em 2020, no âmbito da nova agenda de desenvolvimento das Nações Unidas para a erradicação da extrema pobreza até 2030.
“A internet pertence a todos. Deveria ser acessível a todos”, destaca a campanha.
“A internet é crucial para batalhar contra a injustiça, partilhar novas ideias e ajudar os empreendedores a criar empregos. Mas metade dos habitantes do planeta não tem acesso, especialmente mulheres e meninas”, refere a descrição.