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Este Governo também quer médicos no interior. Os incentivos é que não resultam

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O Governo de Passos Coelho criou um sistema de incentivos para convencer os médicos a trabalharem no interior, mas só 20 aderiram. Perante este fiasco, o executivo de António Costa já anunciou que vai estar novas medidas para tornar o interior mais atrativo para os médicos.

Em agosto do ano passado, o então ministro da Saúde, Paulo Macedo, prometeu um bónus no salário de 21 mil euros e outros benefícios, como dias de férias, para os médicos que aceitassem trabalhar no interior durante cinco anos.

Porém, apenas 20 profissionais aderiram à iniciativa, segundo revelou o Diário de Notícias.

A culpa, comentou o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, esteve nas medidas “pensadas mais para uma cosmética eleitoral do que para serem efectivas” definidas pelo Governo da época, que tinha como primeiro-ministro Passos Coelho.

De agosto de 2015 para cá houve eleições, mudou o Governo e o programa… continuou sem atrair os médicos para o interior do país. Agora, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, quer reformular o programa de incentivos, segundo apurou a TVI.

Os novos benefícios estão “ainda por definir”, mas admite-se que podem incluir “progressões diferenciadas na carreira”, favorecendo os médicos que optarem por se fixar em zonas onde há falta de profissionais.

Os incentivos definidos em agosto do ano passado contemplavam benefícios que mais nenhum setor da função pública tem, como a isenção fiscal do bónus salarial, os cinco dias úteis de dispensa de serviço (a gozar antes de iniciar ou terminar funções) ou os dois dias de férias por ano.

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