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Instituto da Madeira reforça o “combate químico” e “biológico” ao mosquito que transmite o dengue

mosquitoPara “diminuir massivamente” a população de mosquitos, os principais agentes de transmissão da febre de dengue, o Instituto da Saúde da Madeira lança uma “nova fase do combate químico” e reforça o combate “biológico” com água salgada.

O surto de dengue na Madeira, que tem 669 casos registados e 688 em vias de confirmação por laboratório, começa a exigir uma resposta mais agressiva das autoridades clínicas da região. “Entramos numa nova fase do combate químico, que não tira a importância do combate físico e continua a ser o mais importante”, justificou, no sábado, a presidente do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Madeira (Iasaúde), Ana Nunes.

Na sequência de uma ação de desinsetização realizada na Escola Secundária Francisco Franco, no Funchal, a responsável garantiu que as autoridades apostam na redução do principal agente infecioso para conter o surto: “não sabemos o que nos espera para o ano. Temos todos que contribuir para diminuir massivamente a densidade populacional dos mosquitos, porque diminuindo a densidade populacional dos mosquitos vamos também, com certeza, diminuir a doença, que já é preocupante”.

Uma contribuição que passa pelo “combate químico” ao mosquito ‘Aedes Aegypti’ em espaços prioritários, como o hospital do Funchal, centros de saúde, creches, escolas e lares de terceira idade, e pelo “combate biológico”, com recurso à água salgada por ser um elemento que “não deixa a larva desenvolver-se”. Estas ações de desinsetização estão apenas marcadas para o Funchal, podendo ser alargadas a outros concelhos consoante a densidade populacional de mosquitos.

Como o “Iasaúde não tem estrutura suficiente para conseguir chegar a todos”, Ana Nunes apela ao envolvimento da população e de outras entidades, revelando que a avaliação das armadilhas e ovos aponta, “em termos da incubação da doença”, para uma “tendência a baixar”.

A melhor notícia é que, em época de outono-inverno, a diminuição das temperaturas é um contributo importante para a diminuição das populações de mosquitos. “Ainda não estamos num patamar que nos seja confortável, embora o tempo possa contribuir também com descidas de temperatura, mas mantemos ainda alguma continuidade”, explicou a presidente do Iasaúde.

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