Categorias: Tecnologia

Instagram: Facebook passa a poder ‘vender’ a sua cara e a dos seus amigos

Maior rede social do mundo, proprietária da famosa aplicação para smartphones, muda as políticas de privacidade e está novamente debaixo de fogo.

O Facebook está novamente envolvido numa nova polémica relacionada com questões de privacidade dos seus utilizadores. O Instagram, famosa aplicação para smartphones adquirida pelo Facebook em abril deste ano, acaba de mudar algumas diretrizes das suas políticas e esbarra desde logo na já enorme onda de revolta por parte de quem tem conta criada naquele serviço.

A partir de 16 de janeiro de 2013, a empresa Facebook, proprietária do Instagram, passa a poder vender a informação dos utilizadores para fins publicitários. Logicamente que, quando se fala em informação, fala-se daquilo que o Instagram tem de melhor, as fotografias, isto para além, claro, dos diversos dados pessoais.

Nas redes sociais, precisamente no Facebook, são muitos aqueles que prometem carregar no ‘Delete’ e esquecer o Instagram de vez. Porém, naquela aplicação são já mais de 100 milhões os utilizadores registados.

Muitos porque não se importarão, outros até porque não sabem, certo é que o Instagram vai virar uma autêntica máquina de fazer dinheiro… para os outros. Como seria de esperar, os utilizadores que tiram determinada fotografia não recebem um cêntimo dos milhares de milhões que o Facebook irá ganhar com estas mudanças.

Era previsível
Em abril de 2012, através da sua conta na sua própria rede, Mark Zuckerberg escrevia, feliz, que tinha conseguido chegar a acordo com o Instagram. Foram precisas apenas algumas horas num fim de semana de negociações para os proprietários da aplicação aceitarem os mil milhões de dólares oferecidos pelo empresário norte-americano.

Em agosto, as entidades reguladoras dos Estados Unidos davam luz verde ao negócio. Os 12 funcionários do Instagram mudam-se de malas e bagagens para os escritórios do Facebook, e tudo continua como dantes.

No entanto, por abril, quando o negócio foi anunciado, parecia óbvio que Zuckerberg não tinha gasto mil milhões de dólares à toa. O Instagram era uma rede social ‘limpa’ de publicidade e bem longe deste tipo de polémicas… até agora.

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