Categorias: Economia

Instabilidade nos mercados europeus leva bolsa a queda acentuada

A bolsa portuguesa continua a ser arrastada pelas frequentes quedas das empresas europeias. As empresas portuguesas líderes em diversos setores viram no dia de hoje as suas ações a caírem, na ordem dos dois por cento, sendo que a mais afetada foi a Galp Energia, com uma queda de cinco por cento.

A bolsa de valores portuguesa acentuou a descida da sessão e continua a ser arrastada pelas quedas com valores superiores a um por cento nos vários mercados europeus.

O PSI-20 baixou agora para 4.438,52 pontos, uma média de 1,66 por cento, sendo que cinco ações mantêm-se em alta e outras 12 em queda e ainda três inalteradas. Já o STOXX 600 caiu para os 1,09 por cento, em 237,11 pontos, abalando as praças europeias.

A grande preocupação europeia continua de olhos postos na Espanha, que tem visto os seus juros de dívida a subir, depois de afastada a hipótese de socorro do FMI.

Por terras lusas, verifica-se a queda da Galp Energia em cinco por cento, principal responsável pela queda da bolsa nacional. A empresa petrolífera perde agora 5,11 por cento para os 9,134 euros, no mesmo dia em que se assinala uma baixa em Londres, no barril do Brent, para os 100 dólares, valor que já não se encontrava neste patamar desde outubro do ano passado.

No setor da energia, temos duas variáveis, com a EDP a baixar para os 1,668 por cento, em 1,667 euros, já a EDP Renováveis, verificou uma subida na ordem dos 1,52 por cento, em 2,874 euros.

Ainda no panorama nacional, a PT Telecomunicações segue pelo mesmo caminho, continuando a cair, desta vez em 0,62 por cento, para os 3,035 euros, atingindo os mínimos de 1996, sendo que Zeinal Brava, CEO da empresa, já anunciou um repensar no que toca à distribuição de dividendos.

Na banca, o BES, caiu para os 2,85 por cento, em 0,443 euros e o BCP em 0,98 por cento para os 0,101 euros.

A Zon Multimédia também verificou descidas na ordem dos 2,33 por cento, para 2,051 euros, num momento em que se fala na injeção de capital por parte da angolana, Isabel dos Santos, que recentemente adquiriu uma cota maior da empresa.

A Jerónimo Martins, também faz parte do condicionamento do índice do PSI-20, com a queda das ações do Pingo Doce em 2,51 por cento para os 14,005 euros.

Redação

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