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Inspeção-geral da Administração Interna nega acusação de ser “tolerante ao racismo”

A inspetora-geral da Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI) nega que o organismo que dirige seja tolerante ao racismo, recusa que os polícias portugueses sejam racistas e diz que o relatório da ECRI é injusto porque não é objetivo.

Em declarações à agência Lusa, Margarida Blasco disse repudiar as acusações da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI), classificando como “manifestamente infundada” a insinuação de que a IGAI é tolerante com práticas racistas.

“A IGAI propunha a tolerância zero para a prática de qualquer abuso ou qualquer discriminação com base em qualquer fator”, garantiu a responsável.

A reação da inspetora-geral da IGAI surge depois de serem conhecidas as críticas e recomendações que a ECRI faz a Portugal no âmbito do seu trabalho de análise e controlo da realidade de cada Estado-membro em matéria de racismo e intolerância.

A ECRI acusa a hierarquia da PSP e a Inspeção-geral da Administração Interna de serem tolerantes ao racismo, e pede que a polícia pare de relativizar a violência contra negros e ciganos.

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