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Inquérito: ANA avalia Aeroporto de Lisboa após detenção de suspeito na pista

aeroporto portela 210A detenção de um alegado terrorista em plena pista do Aeroporto de Lisboa levou o regulador, a ANA, a anunciar a abertura de um inquérito para avaliar a segurança. O suspeito, detido desde quinta-feira, terá confessado ter recebido treino num campo de islamitas radicais.

Casa roubada, trancas à porta: depois de um alegado terrorista ter sido detido quando tentava entrar ilegalmente num avião, em Lisboa, o supervisor dos aeroportos anuncia a abertura de um inquérito à segurança do Aeroporto da Portela.

O caso ocorreu na noite de quinta-feira, quando um homem tentou subir ao trem de aterragem de um avião da TAAG, a transportadora aérea angolana, que estava prestes a levantar voo para Luanda.

O suspeito ficou detido desde esse dia e terá confessado, aos inspetores da Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ), que esteve num campo de treino de islamitas radicais.

Na sequência do acidente, a ANA, Aeroportos de Portugal revelou que vai abrir um inquérito interno para avaliar a segurança do Aeroporto da Portela, de forma a apurar como é que um homem, armado, conseguiu chegar à pista do aeroporto.

Os resultados do inquérito vão permitir também reforçar a segurança para evitar que outros suspeitos consigam entrar em zonas interditas ao público, complementou o regulador.

O detido tem nacionalidade holandesa, mas é de origem angolana. Estaria já referenciado pelos serviços secretos holandeses como um terrorista treinado na Síria.

Na noite da detenção, o porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, comissário Rui Costa, adiantou à Lusa que o suspeito tem 29 anos e foi encontrado e detido por intrusão em lugar vedado ao público, estando ainda na posse de uma arma branca.

Carlos Vicente, o porta-voz da TAAG, acrescentou que o homem foi detido junto de um avião que estava prestes a levantar voo rumo a Luanda.

O suspeito ficou detido porque o juiz Carlos Alexandre entendeu que havia elevado perigo de fuga, principalmente por se tratar de um estrangeiro, e a necessidade de tempo para concluir a investigação sobre a presença de um alegado terrorista em Portugal.

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