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Infertilidade afeta cerca de 300 mil casais em Portugal

infertilidadeEm Portugal, cerca de 300 mil casais são inférteis. Estima-se que cerca de 10 a 15 por cento dos que fazem tratamentos de fertilidade possam precisar de doação de óvulos ou espermatozoides. Números que se sublinham no dia em que a Associação Portuguesa de Fertilidade assinala o 10.º aniversário.

A Associação Portuguesa de Fertilidade comemora hoje, 20 de maio, o seu 10.º aniversário. Sediada no Porto, nasceu com o objetivo de apoiar, informar e defender as pessoas com problemas de fertilidade.

“Ao longo destes 10 anos de existência temos trabalhado muito no sentido de colocar o tema da infertilidade na agenda pública”, refere Cláudia Vasconcelos Vieira, presidente da APFertilidade.

O aniversário que se comemora hoje “é especial”.

“A recente aprovação do projeto de lei sobre a gestação de substituição por parte do Parlamento é um marco muito importante para nós. É sinónimo de que o nosso projeto faz sentido e dá-nos força para continuarmos a defender os direitos dos casais com problemas de infertilidade”, realça Cláudia Vasconcelos.

Para assinalar uma década de vida, a APFertilidade promove, no dia 4 de junho, a partir das 15h00, um evento no Pestana Palace, em Lisboa.

Em Portugal, cerca de 300 mil casais são inférteis. Entre 10 a 15 por cento dos que fazem tratamentos de fertilidade podem precisar de doação de óvulos ou espermatozoides.

A taxa de infertilidade masculina é similar à taxa de infertilidade feminina (cerca de 40 por cento em ambos os casos). Em média, um em cada 10 casos são de infertilidade nos dois membros do casal.

Sobre a APFertilidade

A Associação Portuguesa de Fertilidade foi constituída no dia 20 de maio de 2006 e dedica-se ao apoio, informação e defesa da comunidade de pessoas com problemas de fertilidade.

Conta sobretudo com a generosidade e o voluntariado dos seus associados, que têm vindo a fazer uma grande diferença na luta contra a distribuição desigual dos centros de tratamento, ausência de legislação específica, limitação no acesso a diversas técnicas, falta de informação e no manifesto desinteresse pelas questões (médicas, psicológicas, sociais e económicas) relacionadas com esta doença.

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