A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) aprovou nos últimos dois anos 111 medicamentos inovadores, maioritariamente nas áreas do cancro e da sida, segundo dados hoje divulgados.
Na apresentação do balanço de 2017 e das áreas de desenvolvimento até 2019, o Infarmed revelou também que em abril o mercado dos genéricos chegou a 48,4 por cento do mercado total, o valor mais alto já atingido. A utilização de medicamentos biossimilares (medicamento biológico semelhante a outro) também aumentou.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, salientou a aposta nos medicamentos inovadores e disse que na área da prevenção e luta contra o HIV Portugal está “muito bem posicionado em termos internacionais”, afirmando depois que o Governo quer alargar às farmácias o fornecimento de outros medicamentos até agora apenas disponíveis nas farmácias hospitalares, seguindo o exemplo do que aconteceu com os medicamentos para o HIV.
Garantindo que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está hoje mais forte e a responder melhor às necessidades dos portugueses, e que na área do medicamento os acessos também melhoraram, o ministro disse esperar deixar no próximo ano (fim da legislatura) um SNS “muito melhor” do que aquele que encontrou.
Questionado no final da sessão sobre a proposta polémica de transferência do Infarmed para o Porto, Adalberto Campos Fernandes disse que uma decisão só será tomada depois de concluído o relatório que está a ser feito por um grupo de especialistas com “liberdade total”.
A presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, disse à Lusa que no ano passado a instituição evoluiu em todas as áreas, nomeadamente na avaliação de medicamentos, em toda a parte de farmacovigilância e na ligação ao resto da União Europeia.
Como desafios futuros a responsável salientou, em declarações à Lusa, a parte informática, como uma nova plataforma que contemple todo o ciclo de vida do medicamento, e as áreas da avaliação dos medicamentos e dos ensaios clínicos.
Segundo dados do Infarmed foram aprovados só no ano passado 60 novos medicamentos inovadores comparticipados pelo SNS, 49 de uso hospitalar e 11 de ambulatório.
Na área da hepatite C foram aprovados quatro novos medicamentos e para doenças raras foram aprovados e financiados sete novos medicamentos.
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