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Infanta Cristina de novo arguida e na mira da justiça, Casa Real respeita decisão do juiz

infanta cristina esinf cristina espanha 600Depois de a infanta Cristina, filha do rei Juan Carlos, ter sido de novo constituída arguida, no caso de branqueamento de capitais conhecido por “Nóos”, a Casa Real espanhola manifestou respeito pela decisão judicial.

Nesta terça-feira, a infanta Cristina foi constituída arguida, pela segunda vez, num caso de alegado desvio de fundos e branqueamento de capitais. A infanta vai ser ouvida no próximo dia 8 de março, por decisão judicial.

A Casa Real espanhola já reagiu, manifestando “máximo respeito” pela decisão do juiz de instrução José Castro, que tem em mãos o caso “Noós”. A infanta Cristina é acusada de branqueamento de capitais e fraude.

Esta reação do palácio de Zarzuela é bem diferente daquela que foi manifestada aquando da primeira vez que a infanta Cristina foi constituída arguida, em abril de 2013. Na altura, a Casa Real manifestara-se “surpreendida” pela decisão do juiz.

A infanta está envolvida num caso de alegada fuga ao fisco, em Espanha, no arrendamento do Palácio Pedralbes à empresa Aizoon, que partilhava com o marido. A notícia é divulgada pelo jornal espanhol El Mundo, que teve acesso ao contrato assinado pela infanta.

O periódico publica o documento, onde simuladas despesas que nunca terão existido, com o objetivo de escapar ao pagamento de impostos. No total, a Infanta Cristina terá burlado o Estado espanhol em 30 mil euros, de acordo com o El Mundo.

Ao abrigo deste contrato, o casal cobrou custos a si próprio, gerando despesas no arrendamento do Palácio Pedralbes, para garantir benefícios fiscais. Este esquema permitiria à Aizoon emitir faturas falsas, estimando-se que entre 2006 e 2010 foram simulados gastos de 25 mil euros.

Recorde-se que outro membro da Casa Real, Iñaki Urdangarin, é arguido num caso de corrupção que envolve o Instituto Nóos.

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