Economia

Inércia da UE prejudica reacção de Portugal à crise da dívida

Indefinições nos mercados sobre a capacidade de Portugal responder ao cenário de crise estão a ser nefastas, tendo em vista este objectivo. Em entrevista ao Wall Street Journal, um membro do Conselho de Governadores do BCE pede “urgência” da União Europeia em tomar medidas.

“Já passou muito tempo desde o início da crise soberana na Zona Euro e o trabalho ainda não está concluído. As tensões nos mercados persistem, o que não é saudável”, alerta Athanasios Orphanides, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, em entrevista ao Wall Street Journal.

A inércia da União Europeia está a prejudicar todos os países, sendo que os mais vulneráveis, como Portugal, acabam por ser os primeiros a ceder. Nesse sentido, Athanasios Orphanides solicita “particular urgência para Portugal”, cujos juros da dívida estão a bater recordes, acima dos sete por cento.

Aquele membro do Conselho de Governadores teme que “a complacência” seja prejudicial a outros Governos e que conduza ao “adiamento de decisões urgentes”.

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