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INEM vai renovar 75 ambulâncias afetas a postos de emergência médica

O INEM vai renovar 75 ambulâncias afetas a postos de emergência médica, que funcionam em corporações de bombeiros ou delegações da Cruz Vermelha, num investimento acima de 3,7 milhões de euros.

Hoje, em Torres Novas, distrito de Santarém, decorre a assinatura dos protocolos para a renovação das ambulâncias, numa cerimónia que vai ser presidida pela ministra da Saúde, Marta Temido.

O processo de compra destas novas ambulâncias chegou a estar comprometido, depois de o Ministério das Finanças não ter autorizado numa primeira fase a utilização da verba necessária, mas que, entretanto, foi desbloqueada, depois de uma notícia divulgada em agosto pela agência Lusa.

Segundo um comunicado do Instituto Nacional de Emergência Médica, esta renovação de ambulância corresponde a um investimento superior a 3,7 milhões de euros e visa “melhorar as condições de operacionalidade” do sistema de emergência e reforçar a capacidade de resposta aos pedidos de ajuda.

A verba destina-se a comprar ambulâncias novas, uma vez que as antigas necessitavam de substituição.

O INEM tem atualmente 340 postos de emergência médica em corpos de bombeiros e em delegações da Cruz Vermelha Portuguesa.

Em finais de agosto, a agência Lusa noticiou que o INEM previa comprar este ano 75 novas ambulâncias para equipar os postos de emergência médica, mas o Ministério das Finanças não autorizou o uso do dinheiro necessário, apesar de a verba ser do próprio instituto.

Para a renovação das viaturas, o INEM tinha apresentado em 2017 à tutela um plano plurianual – entre 2018 e 2021, tendo invocado a “absoluta necessidade de renovação” das ambulâncias, devido à idade elevada das viaturas, muitas delas com mais de 12 anos, e a indisponibilidade em que ficam por motivos de avaria mecânica.

O INEM previa adquirir este ano mais 75 ambulâncias e teve de submeter ao Ministério das Finanças um pedido de autorização para recorrer aos saldos de gerência do instituto de anos anteriores, num montante a rondar os cinco milhões de euros.

Numa fase inicial, as Finanças apenas autorizaram um milhão de euros. Cerca de uma semana após o caso ter sido noticiado, as verbas necessárias acabaram por ser autorizadas.

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