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INE revela que emprego caiu 4,2 por cento no primeiro trimestre deste ano face ao ano passado

economia-recuperacaoO Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou novos dados do emprego em Portugal, exibindo um quadro que aponta para uma queda de 4,2 por cento face a período homólogo de 2011. Os postos de trabalho também diminuíram em 1,1 por cento, comparativamente com o ano passado. O Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma redução de 0,1 pontos percentuais nos primeiros três meses de 2012.

No que toca à empregabilidade total, o INE “registou uma diminuição mais expressiva do que a observada no trimestre anterior, passando de uma variação homóloga de -3 por cento no quarto trimestre de 2011 para -4,2 por cento”.

Conforme estes novos dados, a situação aponta para algumas melhorias face ao último trimestre do ano passado. No caso do trimestre imediatamente anterior, o emprego total baixou 1,1 por cento. No último trimestre de 2011, tinha recuado 2,6 pontos percentuais face ao trimestre anterior.

No mesmo estudo, o INE verifica ainda que o emprego remunerado “apresentou o mesmo perfil de evolução”, notando-se uma baixa homóloga de 3,6 pontos no primeiro trimestre, em frente a uma diminuição de 1,8 por cento no quarto trimestre de 2011.

O relatório, já no que diz respeito ao produto interno bruto (PIB) do país, exibe um quadro ligeiramente negativo, com a redução em 0,1 por cento no primeiro trimestre deste ano, comparando com os últimos três meses de 2011.

De acordo com a instituição de estatística, a queda foi mais acentuada na comparação homóloga registou uma quebra de 2,2 por cento quando se compara com os valores dos primeiros três meses do ano passado. Todavia, a variação homóloga tinha sido mais forte nesse trimestre, fixando-se nos 2,9 por cento.

A redução do PIB revelou-se bastante inferior à esperada pelo Governo e troika, que apontavam para uma queda de um por cento do PIB face ao trimestre anterior, dez vezes mais do que a real.

A evolução da economia teve ligeiros avanços por meio das exportações, que passaram de uma variação homóloga de 6,6 por cento no quarto trimestre do ano passado, para 7,9 por cento.

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