Foram criadas em Portugal 16 036 empresas em Portugal, no primeiro semestre do ano, período em que se contabilizaram 9525 falências. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam uma quebra de 15 por cento na criação de empresas, numa comparação entre janeiro e junho de 2011 e igual período de 2012.

Número do INE relativos à criação e fecho de empresas dão conta de um decréscimo no número de novas empresas, no primeiro semestre de 2012, em comparação com igual período do ano passado.

De acordo com aquela fonte, foram constituídas entre janeiro e junho 16 036 empresas, o que representa uma quebra de 15 por cento, relativamente a 2011. No ano passado, nos primeiros seis meses, nasceram 18 965 empresas em Portugal.

No que diz respeito ao encerramento de portas de empresas, também no primeiro semestre de 2012, contaram-se 9525 falências. Há um ano, contaram-se 7810 sociedades que encerraram portas.

Estes dados do INE revelam que Portugal, apesar de um período de contração económica, vê ‘nascer’ mais empresas do que a ‘morrer’. O balanço, no primeiro semestre, foi positivo, com um saldo positivo de 6511 empresas. O setor da construção é um dos que mais contribuem para as falências de empresas.