INE confirma aceleração da inflação para 1,4 por cento em setembro

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 1,4 por cento em setembro face ao mesmo mês de 2017, acelerando face à variação de 1,2 por cento em agosto, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos mensais a inflação foi 1,1 por cento (-0,3 por cento no mês precedente e 0,9 por cento em setembro de 2017) e a variação média dos últimos 12 meses fixou-se em 1,2 por cento, taxa idêntica à registada no mês anterior, acrescenta o INE.

A inflação subjacente (que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 0,9 por cento, quando em agosto tinha sido de 0,6 por cento.

Estes dados coincidem com a estimativa rápida dos preços do consumidor divulgada pelo INE em 28 de setembro.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) cresceu 1,8 por cento em termos homólogos, taxa superior em 0,5 pontos percentuais à do mês anterior e inferior em 0,3 pontos percentuais à estimativa do Eurostat para a área do Euro (em agosto, esta diferença situou-se em 0,7 pontos percentuais).

Segundo o INE, o IHPC registou uma variação mensal de 1,5 por cento (-0,7 por cento no mês anterior e 1,0 por cento em setembro de 2017) e uma variação média dos últimos doze meses de 1,4 por cento (valor idêntico ao registado em agosto).

Quanto às rendas de habitação, registaram um aumento homólogo de 2,3 por cento em setembro, valor superior em 0,1 pontos percentuais ao apurado no mês anterior: “Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (3,0 por cento)”, nota o INE.

Para o mesmo período, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,3 por cento (valor superior em 0,1 pontos percentuais ao registado no mês anterior).

“As regiões com as variações mensais mais elevadas foram as de Lisboa, Açores e Norte (0,3 por cento), tendo todas as restantes regiões apresentado variações positivas”, acrescenta.