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IndyCar prefere ‘windscreen’ ao halo

Provavelmente por considerar que o halo é uma alteração excessiva à estética dos monolugares, a IndyCar Series optou por seguir um caminho diverso da Fórmula 1 e prepara-se para a adotar a solução do ‘windscreen’ em detrimento do halo.

A competição de monolugares norte-americana começou a testar o ‘windscreen’ como forma de proteger os ‘cockpits’ e os pilotos. A solução foi ensaiada por Scott Dixon na pista de Phoenix (Arizona) na semana passada.

Os responsáveis pelo campeonato não se comprometem com um calendário para a introdução do dispositivo, enquanto continua a trabalhar nele com a Dallara e com a PPG Industries, seus parceiros na competição.

Jay Frye, responsável técnico da IndyCar afirma que o teste serviu para perceber o potencial do ‘windscreen’ e a sua futura aplicação nos monolugares em competição: “Será a primeira vez que o colocamos num carro em pista. Fizemos uma simulação à escala anteriormente menos colocá-lo em pista, como foi agora. O que se segue é um processo de avaliação. Iremos introduzi-lo ou não? Se conseguirmos integrá-lo como o faremos? Será algo para aplicar dentro de pouco tempo? Vamos ver como afeta o comportamento do carro. Recolhemos informação sobre isso e isso ajudar-nos-á a melhorar o dispositivo”.

Atualmente a IndyCar tem um kit aerodinâmico universal, que foi desenhado tendo em conta a segurança. Remover esse complexo conceito pode ser demasiado, pelo que a opção deverá passar por modificações mínimas para que possa ser montando um sistema de proteção como o ‘windscreen’.

“Queremos assegurar-nos de fazer a coisa certa e de o fazer corretamente. O carro atualmente possui uma estrutura robusta para suportar impactos laterais, com a estrutura em forma de lata de coca-cola, com os flancos a moverem-se para a frente. Queremos continuar a evoluir naquilo que ainda não foi feito”, acrescentou Jay Frye, para quem o ‘windscreen’ é também uma forma de evocar algumas gerações antigas dos Indycar.

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