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Indicador de atividade económica até maio diminuiu em Portugal

O indicador de atividade económica até maio diminuiu este ano em Portugal, tal como na área euro, enquanto o indicador de clima económico até junho aumentou depois de ter diminuído no mês anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Na área euro, em junho, o indicador de confiança dos consumidores e o indicador de sentimento económico diminuíram, no mesmo mês em que os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 2,5 por cento e de menos 10,8 por cento, respetivamente, contra uma queda de 3 por cento e um aumento de 0,6 por cento em maio.

Em Portugal, o indicador quantitativo do consumo privado e o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) abrandaram em maio.

As exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas nominais de 5,6 por cento e 12,3 por cento em maio, respetivamente, acima dos aumentos de 4,5 por cento e 11,2 por cento em abril.

Considerando a atividade económica na perspetiva da produção, em termos nominais, verificou-se um aumento na indústria, após a variação negativa no mês anterior, e um abrandamento nos serviços. Em termos reais, observou-se uma diminuição menos expressiva do índice de produção da indústria, enquanto o índice de produção da construção revelou um crescimento homólogo mais acentuado.

Em maio, a estimativa provisória mensal para a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, situou-se em 6,6 por cento (igual ao valor definitivo verificado no mês anterior), o que compara com 6,5 por cento e 7,1 por cento há três meses e há um ano, respetivamente. A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, registou um crescimento homólogo de 0,8 por cento (1,0 por cento em abril) e uma diminuição em cadeia de 0,1 por cento.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga de 0,4 por cento em maio e junho (0,8 por cento em março e abril), observando-se uma taxa de variação de -0,3 por cento na componente de bens (variação nula em maio) e de 1,5 por cento na de serviços (1,0 por cento no mês precedente).

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