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Indianas com hipertricose: Três irmãs com uma das mutações mais raras do mundo

lobisomemChama-se ‘hipertricose universalis’, também conhecida por síndrome de lobisomem, e é uma das mais raras nas doenças do mundo – afeta somente uma em cada mil milhões de pessoa. No entanto, a mutação genética está presente em três irmãs da Índia. Savita, Monisha e Savitri Sangli estão cobertas de pelos, em todo o corpo.

Savita tem 23 anos, Monisha conta 18 e Savitri Sangli apenas 16. São irmãs e partilham uma herança genética, que o pai lhes transmitiu: hipertricose, ou síndrome do lobisomem. É uma mutação rara, mas que afeta as três indianas, que vivem em Pune, uma pequena aldeia da Índia.

Têm o corpo coberto de pelos e sonham com um avanço científico que permita curá-las, ou com um tratamento a laser que possam pagar e que seja capaz de eliminar para sempre todos os pelos que lhes retiram beleza. Os tratamentos existentes estão acima das capacidades financeiras da família.

A hipertricose universalis é uma mutação genética, caracterizada por uma disfunção no desenvolvimento das células responsáveis pelo crescimento de pelos (que acabam por crescer mesmo em zonas do corpo como pálpebras, ou testa.

Nas zonas onde é normal ter pelos (sobrancelhas, narinas, ouvidos) o crescimento torna-se exagerado. No rosto, em vez de cara vê-se uma intensa barba. Savita, Monisha e Savitri Sangli não são, no entanto, caso único.

As três irmãs são obrigadas a usar um creme, diariamente, para travar o crescimento do cabelo. Savitri, a mais nova, tem o corpo praticamente coberto de pelos. Sonham conseguir casar, um dia. O pai das meninas morreu em 2007.

As pessoas que padecem deste distúrbio só têm as palmas das mãos e dos pés sem pelos. Em todo o mundo, desde a Idade Média, foram reportados 50 casos de hipertricose, o que confere mediatismo a todas as pessoas com este problema. Três desses 50 casos estão debaixo do mesmo teto.

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