A agência de ‘rating’ Moody’s considera que o adiamento do processo do Brexit evita um resultado iminente de saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo, mas a incerteza permanece e continuará a penalizar a economia britânica.
“O adiamento é positivo na medida em que evita um Brexit sem acordo iminente a 12 de abril, que teria impacto significativo na economia britânica e nas economias de certos estados membros da União Europeia (UE)”, indica a Moody’s num relatório divulgado hoje.
“Contudo, a incerteza permanece, uma vez que o parlamento britânico ainda não concordou com os termos para sair da UE, e a ambiguidade em torno do futuro estatuto do país continuará a pesar sobre a economia”, lê-se na mesma nota.
O Conselho Europeu acordou esta madrugada prolongar o processo do artigo 50 e adiar a data de saída do Reino Unido da UE para 31 de outubro de 2019.
“O atual estado de incerteza continuará a ter efeitos negativos ao nível do crédito sobre a economia do Reino Unido e sobre empresas em todo o espetro de negócios, impedindo investimentos e despesas”, alerta também a agência de notação financeira.
A agência de ‘rating’ salienta que “com este segundo adiamento do processo Brexit, tanto o Reino Unido como a UE indicaram claramente que desejam evitar uma saída sem acordo prejudicial”.
E recorda que o parlamento britânico rejeitou, em múltiplas ocasiões, propostas para sair da UE sem acordo, enquanto a UE, por seu turno, sinalizou, tanto com o adiamento anterior como nesta última cimeira, que espera evitar uma saída sem acordo.
“Contudo, sem uma pressão imediata para o parlamento britânico alcançar um consenso sobre os termos da saída, a predisposição dos políticos do Reino Unido para chegar a um acordo pode diminuir”, alerta a Moody’s, sublinhando que “o ónus permanece no parlamento do Reino Unido para chegar a um acordo”.
A UE e Reino Unido acordaram esta madrugada uma nova data limite para o Brexit, com os 27 a concederem a Londres uma extensão até 31 de outubro, que a primeira-ministra britânica aceitou, anunciou o presidente do Conselho Europeu.
“UE a 27 e o Reino Unido acordaram uma extensão flexível até 31 de outubro. Isto significa seis meses adicionais para o Reino Unido encontrar a melhor solução possível”, escreveu Donald Tusk na sua conta oficial na rede social Twitter, a dar conta do desfecho do Conselho Europeu extraordinário realizado em Bruxelas.
A data de 31 de outubro proposta pela UE a 27 deve-se ao facto de a futura Comissão Europeia entrar em funções em 01 de novembro.
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