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Incêndios: Novembro “atípico” com mais de 300 fogos, admite a Proteção Civil

bombeiroincendios bigO mês de novembro está a ser “um pouco atípico”, reconhece a Proteção Civil. Carlos Guerra salienta as mais de 300 ocorrências registadas em menos de 30 dias, um “número anormal” de fogos que aproveitaram “a secura dos combustíveis e o vento”.

O mês só termina amanhã, mas as autoridades reconheceram que foi um novembro “atípico” ao nível dos incêndios. Apesar do inverno estar a chegar, foram registados mais de 300 fogos, a grande maioria deles em terrenos florestais. “É uma situação um pouco atípica”, admitiu Carlos Guerra, comandante adjunto de operações nacional da Proteção Civil, “uma vez que de alguns dias para cá temos tido um tempo com ausência de precipitação, seco e com algum vento”.

Em menos de um mês, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou 259 ocorrências de fogo em terreno florestal, 68 em povoamentos e 73 em terrenos agrícolas. “Este número anormal” de incêndios, reforçou o responsável, afetou em especial os distritos de Aveiro, Guarda e Viseu.

A “ausência de precipitação” é o principal fator para esta “situação atípica”, agravada por uma falta de humidade pouca habitual em novembro: “não temos a temperatura, mas temos a secura dos combustíveis e o vento a potenciar estes incêndios”.

O comandante adjunto de operações, citado pela Lusa, acrescentou que os incêndios, mesmo sem em “número anormal”, “não têm oferecido grande perigo para os combatentes e não têm demorado muito a serem combatidos”. A exceção, referiu, foi o recente fogo em São Pedro do Sul, que demorou dois dias a ser extinto e obrigou a uma maior mobilização de meios. 

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