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Incêndios: Monchique evita repetir alegadas fraudes de Pedrógão Grande

O alegado desvio de fundos para reconstrução de casas em Pedrógão Grande, após o trágico incêndio de 2017, “de certeza que não vai acontecer aqui”, garantiu o presidente da Câmara de Monchique.

Em declarações à Renascença, Rui André frisou que a autarquia colocou técnicos no terreno logo após o incêndio de agosto.

Um dos objetivos, explicou, era garantir que não há fraudes com os fundos dedicados à reconstrução das casas de primeira habitação, como terá ocorrido em Pedrógão Grande.

“De certeza que não vai acontecer aqui”, prometeu.

Segundo Rui André, trata-se de “uma questão de princípio”.

“Não haverá qualquer dúvida em relação a quais são as casas de primeira habitação”, insistiu o autarca.

A pesada burocracia não pode ser motivo para “qualquer falta de transparência e de rigor”, acrescentou.

A Câmara de Monchique não revela qual o número de casas de primeira habitação destruídas pelo incêndio de agosto, embora as estimativas não oficiais apontem para entre 30 a 32.

As casas a reconstruir só serão entregues em agosto do próximo ano.

“Vamos ainda acompanhar de perto todas estas obras para que não haja situações semelhantes às que agora se diz que aconteceram em Pedrógão. As coisas serão um pouquinho diferentes em relação ao que aconteceu no ano passado em outros sítios. Não haverá uma margem tão grande para acontecerem coisas menos corretas. Está tudo muito balizado”, concluiu.

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