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Incêndio destruiu imóvel devoluto em Coimbra sem causar feridos ou desalojados

Um incêndio destruiu hoje um edifício devoluto em Coimbra cujo projeto de reabilitação está aprovado pela autarquia, mas não causou feridos nem houve pessoas desalojadas, informou o presidente da Câmara Municipal.

Manuel Machado afirmou à agência Lusa que cerca de 30 residentes na zona saíram para o exterior, “apenas por precaução”, e já começaram a regressar às suas habitações.

O alerta para a deflagração do fogo, na Baixa da cidade, foi dado pouco depois das 06:00, disse à Lusa uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

Com o fim da atividade do antigo estabelecimento “Amizade”, no largo das Olarias, mais conhecido por Bota-Abaixo, o imóvel “estaria a ser usado como armazém por comerciantes de rua”, que ali guardavam roupas, calçado e outros artigos da venda ambulante, descreveu Manuel Machado, que esteve no local durante as operações de combate às chamas.

“O prédio não estava em boas condições e em breve deveria entrar em obras”, na sequência da aprovação pela Câmara de Coimbra de um projeto que visa a sua transformação para fins habitacionais, disse.

O fogo não alastrou nem afetou a estrutura dos edifícios contíguos, que sofreram “apenas alguns prejuízos” devido à projeção do calor intenso, segundo Manuel Machado, responsável máximo da Proteção Civil no concelho.

As mercadorias armazenadas e as madeiras do interior foram destruídas na totalidade.

“Há ainda muita matéria combustível”, devendo nos próximos dias ser avaliada a necessidade de demolir, ou não, as fachadas que se mantiveram de pé, adiantou.

O presidente da Câmara realçou que este incêndio “constitui um alerta” para os demais casos de imóveis do centro histórico de Coimbra que estão a ser “indevidamente usados para armazenamento” de mercadorias diversas, o que potencia o risco de incêndio numa área onde predominam prédios com centenas de anos, dezenas dos quais devolutos.

Para já, alguns meios de socorro vão manter-se no local em trabalhos de vigilância.

“Não há pistas” quanto às causas do fogo, disse Manuel Machado, indicando que compareceram no local equipas da PSP, Polícia Judiciária, Polícia Municipal, Proteção Civil local e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

De acordo com a fonte do CDOS, o incêndio foi combatido por cerca de 50 bombeiros das corporações de Coimbra – Sapadores, Voluntários de Coimbra e Voluntários de Brasfemes – e de Soure e Condeixa-a-Nova, apoiados por 22 viaturas.

Lusa

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Lusa

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