Só há uma proposta em cima da mesa para os apoios comunitários do período 2014-2020, mas a mesma “é inaceitável para Portugal”, como justificou Paulo Portas. Em Bruxelas, onde participou numa cimeira informal de ministros dos Negócios Estrangeiros e onde se delineiam as estratégias para o Conselho de Assuntos Gerais da União Europeia (que reúne amanhã), o governante prometeu defender “com firmeza” um apoio mais expressivo para Portugal.
As razões invocadas por Paulo Portas contra a proposta de orçamento plurianual comunitário são dois: o valor dos cortes previstos é “mais do que é aceitável”, quer a níovel dos fundos de coesão, quer no apoio ao desenvolvimento rural, e fica muito aquém do necessário para responder à “crise económica muito séria” que Portugal enfrenta.
Com o país em recessão e o desemprego a aumentar, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros defende que Portugal não pode assinar “um acordo qualquer” na cimeira agendada para os dias 22 e 23.
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