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Imprensa estrangeira noticia “crise energética” em Portugal

Portugal é notícia em vários meios de comunicação internacionais, com as consequências da greve dos motoristas de matérias perigosas a ser título em órgãos de comunicação do Reino Unido, Espanha, Estados Unidos e França.

“Greve de motoristas de camiões-cisterna desencadeia ‘crise energética’ em Portugal”, noticia hoje a edição online do Financial Times.

O jornal britânico escreve que “o governo português implementou medidas de emergência para salvaguardar o abastecimento de combustível para ambulâncias, aeroportos, bombeiros e outros serviços críticos, quando a greve de motoristas de camiões-cisterna entrava no terceiro dia”.

“Crise energética de Portugal agrava-se com o arrastar da greve dos motoristas de camiões-cisterna de combustíveis”, noticia também a Reuters.

“A escassez de energia em Portugal intensificou-se esta quarta-feira, com a greve dos motoristas a entrar no terceiro dia, no pior tumulto industrial do mandato de quatro anos do governo socialista”, escreve a agência de notícias.

A greve dos motoristas de matérias perigosas em Portugal também é notícia na BBC: “Escassez de combustível em Portugal com greve dos transportadores”, noticia a cadeia britânica no seu site, onde escreve que “os postos de combustíveis estão a ficar secos em todo o país, apenas alguns dias depois dos motoristas terem começado uma greve nacional devido aos salários e condições” de trabalho.

O The Independent noticia que “a greve de combustível atinge passageiros e condutores no início da corrida das viagens de Páscoa”.

Já o The Sun alerta na sua edição online que “os britânicos que se dirigem para Portugal podem ver os seus voos cancelados ou desviados porque os aeroportos locais estão a ficar sem combustível”.

E o jornal britânico indica ainda que “os passageiros que viajaram com a EasyJet e a Ryanair já foram afetados por voos desviados ou cancelados”.

O jornal online espanhol El Mundo também noticia que “a greve de transportadores paralisa Portugal e põe em risco as deslocações da Semana Santa”, acrescentando que “metade dos postos de combustível portugueses estão secos e o preço disparou onde ainda há combustível”.

O The New York Times escreve hoje que os “postos de combustíveis portugueses estão a ficar secos”, com uma notícia da Associated Press, em que indica que “a greve de cerca de 800 motoristas de materiais perigosos provocou uma corrida para encher depósitos, encerrando centenas de postos de combustível”.

Ainda na terça-feira, o francês Le Figaro noticiou que o governo socialista de Portugal recorreu à requisição civil de transportadores de combustível para fazer face à greve dos motoristas de matérias perigosas, “cuja greve levanta o risco de escassez em todo o país, em particular nos aeroportos”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito.

O primeiro-ministro admitiu hoje alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

Militares da GNR estão de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível possam abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

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