Economia

Impostos: Tabaco ilegal causa rombo de 100 milhões de euros ao Estado

O tabaco ilegal é um fenómeno em crescimento e tem custos: foram menos 100 milhões de euros a entrar nas contas do Estado, referentes a impostos não pagos. Só no passado foram apreendidos 198 milhões de cigarros pela GNR.

Em declarações ao Diário de Notícias, o coronel Magalhães Pereira explicou que “a falta de harmonização fiscal na União Europeia torna o contrabando de tabaco altamente lucrativo para as redes criminosas”.

Há marcas brancas, “produzidas em fábricas clandestinas dos Balcãs e do Leste europeu”, a chegar aos mercados de “países onde o imposto sobre o tabaco é mais elevado”, acrescentou o comandante da Unidade de Acção Fiscal da GNR.

Segundo a KMPG, o preço médio de um maço de tabaco em Portugal é de 4,5 euros, quase metade do praticado na Irlanda (9,28) e no Reino Unido (10,10).

Mas o fabrico, de acordo com os dados da consultora, teve um custo de 50 a 60 cêntimos.

Foram detetadas fábricas clandestinas em Espanha, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Holanda, Bósnia, Eslováquia, República Checa, Lituânia, Estónia, Polónia, Letónia, Bulgária, Ucrânia, Macedónia, Grécia, Rússia e Bielorrússia.

Em receitas fiscais, o tabaco ilegal representou um rombo de cerca de 100 milhões de euros para os cofres do Estado em 2016.

Só a GNR aprendeu, no ano passado, 198 milhões de cigarros provenientes do contrabando.

Em destaque

Subir