O Infarmed continua a vigiar os casos de utentes com implantes mamários da marca PIP, revelando que este ano já foram reportados 43 casos, aos quais foram aplicados “os procedimentos adotados a nível nacional e internacional”.
Os implantes mamários da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) continuam sob vigilância atenta das autoridades. No caso de Portugal, essa vigilância cabe à autoridade nacional do medicamento e a Direção Geral de Saúde.
Foi precisamente o Infarmed quem revelou, hoje, que este ano foram reportados 43 casos, em 34 mulheres, aos quais foram aplicados os procedimentos adotados a nível nacional e internacional”.
Este acompanhamento deve-se ao elevado risco dos materiais destas próteses, cujas estimativas apontam para que entre um quinto e um quarto dos implantes possam originar problemas a curto prazo. A nível nacional, o Serviço Nacional de Saúde assegura a remoção dos implantes com complicações, mas só em serviços públicos e quando o implante se deveu à ablação da mama por doença.
