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“Ilegalidade” e “facilitismo” facilitam o “crime” dos salários em atraso, realça João Proença

joao proencaOs casos de salários em atraso mais do que duplicaram, com parte da culpa a pertencer à Autoridade para as Condições do Trabalho, acusa o líder da UGT. João Proença destaca ainda o “comportamento culposo” dos patrões e o “facilitismo” que permite a “ilegalidade”.

Os casos de salários em atraso mais do que duplicaram desde o início do ano, quer em número de trabalhadores nesta situação (de 7000 para quase 17 mil), quer na quantidade de empresas envolvidas (de 700 para quase 1500), segundo os dados hoje avançados pelo Diário Económico.

A culpa é dos patrões e das autoridades, acusa o secretário-geral da UGT, que pediu o debate do tema na reunião de hoje da concertação social. “Há atuações insuficientes, nomeadamente da Autoridade para as Condições do Trabalho, há falta de transparência na informação e, sobretudo, não há decisões corretas relativamente a combater este fenómeno”, afirmou João Proença, citado pela Antena 1.

Quando o regulador permite a existência “muita ilegalidade, muito facilitismo, é fácil fazer sofrer os mais fracos”, lamentou o sindicalista: “muitas vezes os salários em atraso estao ligados ao pré-encerramento de empresas, mas muitas vezes estão ligados a um comportamento culposo do empregador, que paga ao fisco (porque é crime fiscal) mas não paga aos trabalhadores, apesar de também ser considerado crime”.

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