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Idoso vence Euromilhões por se esquecer dos óculos e agora tem um ato encantador de generosidade

Este é daqueles episódios em que um esquecimento foi capaz de encher os bolsos de um britânico de 80 anos, que venceu o Euromilhões depois de não ter levado os óculos para o local onde costuma fazer e registar as suas apostas.

Denis Fawsitt nem queria acreditar quando chegou ao quiosque para preencher o boletim (com números de datas nascimento e outros dias memoráveis para a família) e percebeu que não levava consigo os óculos para o ajudar na tarefa. Ainda tentou preencher o boletim mas sem efeito. E que efeito!

O britânico pediu para que fosse registada uma aposta aleatória e acabaria por ser essa aposta que lhe deu o grande prémio do Euromilhões, em março desde ano, sabe-se agora. E tudo porque, por um esquecimento, não levou os óculos. Caso contrário, admite, teria apostado na chave de sempre.

“Foi uma das melhores decisões de todos os tempos”, confessa Denis Fawsitte, em declarações citadas pela BBC, confirmando o sucedido. “Percebi que me tinha esquecido dos óculos e tentei marcar os meus números habituais, mas, sem óculos, simplesmente não consegui. Então, pedi à senhora atrás do balcão para registar o meu boletim com uma chave aleatória”.

Denis Fawsitt assume que perante o que lhe aconteceu ficou com a sensação de que poderia sair vencedor, ainda que estivesse longe de imaginar que aquela sensação acabaria por se confirmar. “Depois do que aconteceu no quiosque, tive a estranha sensação de que íamos ganhar. Disse à minha esposa Ann, naquela noite, que achava que íamos ganhar muito.” E ganharam.

Ao assistir ao sorteio, já com os óculos, Denis Fawsitt nem queria acreditar no que os seus olhos estavam a ver. Por isso, no dia seguinte apresentou-se no local de sempre para perceber se estava mesmo milionário. E estava.

Agora, com o dinheiro, o idoso quer remodelar a casa (cuidar do jardim já que as suas costas não permitem, comprar uma televisão nova e um fogão) e, quando a pandemia permitir, quer dar uma festa para comemorar este infeliz esquecimento que se tornou no mais feliz momento da vida de apostador de Denis Fawsitt.

Mas o britânico pretende ainda ajudar a família e, num ato de tremenda generosidade, admite que grande parte do dinheiro fará mais falta às filhas e aos netos. “Tivemos o nosso tempo, agora é deles… Esse dinheiro vai ajudá-los mais do que a nós.”

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