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Idai: Governo guineense apoia Moçambique com 100 mil dólares

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, anunciou um apoio de 100.000 dólares (cerca de 88 mil euros) a Moçambique na sequência do ciclone Idai, que provocou pelo menos 447 mortos e afetou milhares de pessoas.

“Sentimo-nos próximos de Moçambique, são nossos irmãos e estamos ligados pela história e estamos felizes por exprimir a nossa solidariedade com os nossos irmãos, tendo em conta a situação difícil que estão a atravessar”, disse à Lusa Aristides Gomes.

O primeiro-ministro guineense já tinha anunciado que a Guiné-Bissau iria assumir todas as despesas de estadia da seleção de futebol de Moçambique, que jogou no sábado em Bissau a última jornada do grupo K de apuramento para a fase final da Taça das Nações Africanas, como forma de manifestar a solidariedade dos guineenses.

“Tivemos de fazer este gesto sobretudo devido às dificuldades que os nossos irmãos de Moçambique estão a atravessar”, salientou, depois de receber um grupo de jovens guineenses que participou nas jornadas mundiais da juventude, no Panamá.

A passagem do ciclone idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 762 mortos, segundo os balanços oficiais mais recentes.

Em Moçambique, o número de mortos confirmados subiu hoje para 447, no Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades registaram 56 mortos.

O ministro da Terra e do Ambiente moçambicano, Celso Correia, sublinhou hoje que estes números ainda são provisórios, já que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos.

O número de pessoas afetadas em Moçambique subiu para 794.000.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que está a preparar-se para enfrentar prováveis surtos de cólera e outras doenças infecciosas, bem como de sarampo, em extensas zonas do sudeste de África afetadas pelo ciclone Idai, em particular em Moçambique.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.

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