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ICNF quer atingir 500 equipas de sapadores florestais até ao final do ano

O país deverá atingir até ao final do ano as 500 equipas de sapadores florestais, com 2.500 profissionais, o que deverá custar anualmente 20 milhões de euros, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

As atuais 400 equipas de sapadores florestais, agrupadas em 19 brigadas, deverão aumentar até ao final do ano para “500 equipas e 2.500 sapadores”, anunciou hoje o ICNF, durante as comemorações do Dia Nacional do Sapador Florestal.

O dia foi assinalado nas Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, com um seminário onde Rui Almeida, do ICNF, fez um balanço da evolução do Programa de Sapadores Florestais, iniciado em 1990, e que, segundo disse, “cumprirá, ao fim de 20 anos, os objetivos então traçados”.

O cumprimento do programa “estagnou” durante cerca de uma década, devido à crise e “às sucessivas reduções orçamentais” que atingiram o instituto e que levaram a que o programa tivesse transitado para o Fundo Florestal Permanente.

O impacto dos incêndios de 2017 ditaram o retomar da aposta na prevenção e na criação de novas equipas – quer de sapadores florestais, quer de sapadores florestais bombeiros – que se refletirá “num custo estimado de 20 milhões de euros na manutenção do programa”, afirmou o chefe de divisão.

De acordo com os dados revelados na sessão, os 2.000 sapadores que constituem as 400 equipas existentes, concentraram-se maioritariamente no Centro do país (41 por cento), seguindo-se o Norte (35 por cento), Lisboa e Vale do Tejo (12 por cento), o Alentejo (8 por cento) e o Algarve (4 por cento).

Segundo o mesmo responsável, os sapadores florestais “participam em 10 por cento dos incêndios rurais”, mas “existem alguns distritos onde são a primeira intervenção nos espaços”.

Os dados do ICNF dão nota de que em 2018 os sapadores representaram 87 por cento dos meios de vigilância com capacidade de primeira intervenção e 25 por cento dos meios de primeira intervenção e combate.

Pelas características da profissão, os sapadores florestais participam em incêndios rurais onde a densidade viária “é 50 por cento menor” que nos restantes incêndios, onde “os declives são 3 por cento mais acentuados” e a altimetria média “é mais elevada em média cerca de 100 metros”, revelou o ICNF.

Em termos de silvicultura preventiva, a atividade dos sapadores representa cerca de 15 por cento da gestão de combustível e cerca de 1 por cento da manutenção de rede viária florestal nacional.

Representa ainda, segundo o ICNF, cerca de 54 por cento da manutenção de pontos de água nacionais e a participação destes profissionais em cerca de 57 por cento da área gerida com fogo controlado.

Lusa

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Lusa
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