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Hyundai Tucson evolui mas mantém estatuto

O novo Hyundai Tucson vem enriquecer a gama dos ‘SUV’ do segmento médio e é uma evolução em vários sentidos. Isso nota-se na imagem e na tecnologia, bem como na qualidade de construção percebida, que já vem na sequência de anteriores gerações do modelo.

A grelha dianteira redesenhada, as luzes com assinatura LED, o pára-choques dianteiro, os grupos óticos traseiros ou os pára-choques posteriores, as jantes de 18 polegadas e as duplas saídas de escape integradas fazem parte da evolução em termos de imagem.

Fotos: Ricardo Cachadinha

Mas o novo Tucson é mais do que isso, e pretende estar em linha com o que de mais moderno existe no seu segmento. O trabalho de rejuvenescimento deste ‘SUV’ foi por demais evidente, ainda que em momento algum a Hyundai tenha pretendido que passasse a ser algo mais do que aquilo a que se propõe.

Também temos presente que a marca não quis penalizar o preço, embora sem prescindir de alguns princípios que têm norteado a maioria dos seus novos produtos. Qualidade, ergonomia, funcionalidade e tecnologia.

Mesmo tendo em conta que ensaiamos uma unidade das mais equipadas – nível de equipamento Premium – não ficamos surpreendidos com o interior deste novo Tucson. O ‘pack’ pele transmite requinte, é verdade, mas ficamos com a noção que ainda é um interior de um Hyundai, pelo menos de um dos mais recentes.

O sistema de navegação já com imagem em perspetiva no ecrã que o serve é uma evolução e algo que alguns dos principais concorrentes não oferece, o que não será o caso na conectividade, possível para as aplicações Apple Car Play e AndroidAuto, ou para o carregador indutivo para smartphone.

A câmara de marcha-atrás de ajuda ao estacionamento foi ‘must’ do qual a Hyundai não se esqueceu, atendendo ao segmento onde se insere este ‘SUV’.

Mas todo o habitáculo deste novo Tucson ‘respira’ qualidade de ergonomia, sendo que na consola central estão apenas os comandos dos modos de condução – conforto e desportivo. A habitabilidade também melhorou as funcionalidades de espaço também. Os 513 litros da bagageira melhoram até aos 1503 litros com o rebatimento dos bancos traseiros (60:40).

O compromisso entre o conforto e a dinâmica de condução pesaram para que o chassis não sofresse alterações, sendo que este ‘SUV’ com quase quatro metros e meio vem com tração dianteira e não se pode estar à espera de grandes aventuras fora de estrada.

Sob o capot o motor 1.6 CRDi anuncia 116 cv que são honestos e permitem consumos muito interessantes, não sendo penalizado em termos de performances face ao anterior bloco de 1.7 litros. Isto tendo em conta que o peso do conjunto se eleva às 1,66 toneladas.

Mesmo servidos pela caixa automática de sete velocidades de dupla embraiagem DCT conseguimos manter valores de consumo muito interessantes em regimes intermédios, e não foi complicado mantermo-nos num valor pouco acima dos 7 litros aos 100 km.

Este Huyndai Tucson no nível Premium é proposto a partir de 36.135 euros. Um valor muito em conta, atendendo a que estamos a falar de uma versão mais equipada e relativo aquilo que é praticado pela concorrência direta.

 

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