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Hyundai ainda acredita no título apesar do resultado de Neuville em Espanha

A quarta posição de Thierry Neuville no Rali de Espanha Catalunha não era o resultado que a Hyundai pretendia para esta penúltima prova do Campeonato do Mundo.

Mas nas palavras do responsável da equipa da marca coreana a esperança na conquista do título ainda não ‘morreu’, sobretudo no campeonato de construtores, onda a diferença para a líder Toyota se cifra agora em 12 pontos.

O grande problema para Neuville foi a jante partida na Power Stage, pois caso contrário o belga poderia ter subido ao pódio e a margem pontual para Sebastien Ogier seria outra, pois o francês da M-Sport Ford ganhou muitos pontos ao terminar a prova espanhola na segunda posição.

Para além da quarta posição de Thierry Neuville ter ficado aquém das expetativas do piloto e da equipa Hyundai, também o quinto posto de Dani Sordo soube a pouco. O piloto espanhol chegou a liderar a prova, antes de se atrasar, muito penalizado pelas escolhas de pneus.

“Foi um rali muito intenso e altamente competitivo para todos os construtores e para a maioria das duplas. A dificuldade foi incrível e os resultados finais só ficaram decididos na Power Stage, o que proporcionou um final entusiasmante para os fãs. Claro que estamos desapontados por causa da jante partida do Thierry que o impediu de conquistar um pódio”, reflete Michel Nandan.

Para o chefe da equipa Huyndai se Neuville tivesse ido ao pódio “teria sido um regresso fenomenal depois das dificuldades por que passou na sexta-feira, mas estas coisas acontecem”, e sublinha: “Temos visto uma mudança no campeonato de pilotos, com o Sébastien na posição de liderança, mas pelo menos isso significa que não será o Thierry a abrir a estrada na Austrália”.

“O Dani (Sordo) acabou em quinto e assim conseguimos diminuir os pontos que nos separam da Toyota no campeonato de construtores. Isto veio confirmar aquilo de que sempre se desconfiou: a competição só ficará decidida na última etapa da temporada. Não se preocupem, vamos dar tudo por tudo”, conclui Michel Nandan.

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