O avançado brasileiro foi pedra fundamental nesta vitória do FC Porto no Estádio do Dragão, fruto de uma reviravolta, após um tento madrugador do conjunto de Barcelos. Hulk jogou e fez jogar, marcou dois golos e foi de novo decisivo, numa equipa cada vez mais dependente de um único jogador.
Na abertura da segunda jornada da liga, o FC Porto esteve muito longe de fazer uma exibição de gala, mas atingiu o principal objetivo: vencer, em vésperas de disputar com o Barcelona a Supertaça Europeia.
Da equipa de Vítor Pereira, além da força e inteligência do internacional brasileiro, destacam-se os mesmos atributos coletivos: força para virar um resultado adverso e inteligência para não permitir ao Gil Vicente o mesmo feito que o conjunto de Barcelos conseguira diante do Benfica, na primeira jornada.
O jogo começou praticamente com o lance de grande penalidade cometida por Otamendi. Num corte de carrinho, o argentino não evitou o contacto com Hugo Vieira. Aos três minutos, o anfitrião já estava a perder.
A reação dos azuis e brancos não tardou e Hulk carregou a equipa para o ataque. Após um cruzamento da direita, o árbitro vê um empurrão na área do Gil, apontando, de novo, para a marca da grande penalidade. De novo o brasileiro em ação. Remate certeiro e empate.
Sapunaru – que estivera mal no primeiro golo do jogo, ao perder a bola em zona proibida – redimiu-se do erro e correspondeu com sucesso a um convite de Hulk para o golo. Estava feita a reviravolta, em 13 minutos.
A segunda parte trouxe menos Gil Vicente, por motivos óbvios. O conjunto de Barcelos tinha a difícil missão de travar as ofensivas de um FC Porto mais tranquilo e, ao mesmo tempo, tentar o empate. Não o conseguiu, até que aos 50 minutos Hulk sentencia o encontro.
O lance (livre à entrada de área) parece apenas classe individual, mas resulta de um conjunto de movimentações ofensivas de grande qualidade. Desta vez, foi a equipa a abrir alas para Hulk, que depois de um toque de João Moutinho e da saída de dois elementos da barreira, remata para o ângulo. Uma bomba que o guarda-redes Adriano jamais conseguiria travar.
Estava feito resultado e o Gil Vicente sentiu que nada poderia fazer para evitar a derrota. Mesmo assim, a equipa de Paulo Alves voltou a mostrar qualidade. O único problema da turma de Barcelos tem um nome: Hulk. No entanto, este problema pode transportar-se para o outro lado: o que seria do FC Porto sem o incrível?
O terceiro golo do FC Porto – um lance de inteligência coletiva e precisão individual de Hulk – resume a história do segundo triunfo do campeão na liga (3-1), perante um Gil Vicente de novo surpreendente.
Veja algumas imagens do jogo:
https://www.youtube.com/watch?v=1Q8an8j8_H4
