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Hospitais cumpriram “todos os procedimentos” sobre corpos dos mortos por legionella

Os Hospitais de Santa Maria e Lusíadas recusam a responsabilidade no caso dos corpos recolhidos para autópsia durante os velórios, garantindo terem cumprido “todos os procedimentos” para a libertação dos mesmos.

Quando a PSP chegou aos velórios para recolher os corpos, os familiares das duas vítimas mortais do surto de legionella responsabilizaram os hospitais. Mas nem Santa Maria, nem os Lusíadas querem assumir a falha.

Face à polémica, responsáveis de ambos os hospitais garantem que foram cumpridos “todos os procedimentos” inerentes à entrega dos cadáveres às famílias, para cumprimento das cerimónias fúnebres.

“No que se refere ao processo de libertação do corpo da pessoa falecida no Centro Hospitalar Lisboa Norte, o hospital informa que cumpriu os procedimentos internos e externos previstos para a situação em causa”, adiantou uma fonte, em resposta a um pedido de esclarecimento do Observador.

O mesmo jornal cita outra fonte, mas dos Lusíadas, o outro hospital envolvido nesta polémica: “Manteve, como é prática nestes casos, estreito contacto com a Direção-Geral da Saúde, reportando a cada momento o evoluir da situação e cumprindo estritamente todos os procedimentos inerentes”.

Graça Freitas, a diretora geral da Saúde, já tinha adiantado ao Correio da Manhã que “o procedimento de emissão dos certificados de óbito decorreu dentro da normalidade, uma vez que os médicos declararam conhecimento da causa de morte”.

Ambos os hospitais comunicaram os óbitos à Direção-Geral de Saúde, mas o Ministério Público, por ter aberto um inquérito sobre as mortes por legionella, mandou recolher os corpos para que fossem feitas “autópsia e perícias médico-legais”, uma vez que não recebeu “qualquer comunicação de óbito relacionada com esta matéria”.

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