Segundo o director da Red Bull Racing, a Honda está recetiva a fornecer motores à equipa na próxime temporada de Fórmula 1.

Christian Horner diz que o construtor japonês é uma das opções da sua formação para 2016, face ao ‘esfriar’ das relações com a Renault, e negociações que não tiveram bom desfecho com a Mercedes e a Ferrari.

Yasuhisa Arai comentou sexta-feira no México que a Honda estava aberta a fornecer uma segunda equipa, embora a McLaren, seu parceiro exclusivo, se mostre abertamente contra ideia.

“Não falamos com ninguém na McLaren para além de Ron Dennis, que é quem tem direito a ter uma palavra sobre o assunto. E a sua opinião é bem clara. A Honda está recetiva, mas infelizmente eles têm um estatuto contratual entre eles e a McLaren. Não tem nada a ver connosco. Compete-lhes decidir entre eles o que querem fazer”, explica Christian Horner.

Convém lembrar que a Red Bull já dilatou a data limite estabelecida – o passado mês de Outubro – pelo seu ‘patrão’, Dietrich Mateschitz, para resolver o que será feito em 2016.

A situação é crítica não apenas para a equipa de Milton-Keynes mas também para a ‘irmã’ Toro Rosso, o que poderá levar ambas a poderem falhar alguns dos testes de pré-temporada.

“De momento estamos no limite para o primeiro teste. A equipa em Milton-Keynes já demonstrou as suas capacidades de trabalhar com prazos muitíssimo apertados, e estou certo de que conseguiram cumprir com os objetivos que forem necessários, tenhamos nós tomado uma decisão nas duas próximas semanas”, esclarece Christian Horner.

Caso falhe um acordo com a Honda, a Red Bull poderia tentar acertar um novo contrato com a Renault, apesar do construtor francês parecer relutante em fazê-lo depois de ter sido duramente criticado pela equipa britânica esta época.