Uma congregação evangélica do Chile publicou um aviso no Facebook: os homens que realizam “tarefas de mulher”, como cozinhar ou tratar dos filhos, “correm graves riscos de adoecer com homossexualidade”. A mensagem já foi apagada e substituída por um pedido de desculpa.
Para a Igreja Evangélica Pentecostal do Renascimento, no Chile, a homossexualidade é uma doença. Mais concretamente, uma doença contagiosa.
Numa mensagem publicada no Facebook, a congregação usou o termo “doença” para dizer que os homens podem tornar-se gays se tiverem o hábito de realizar “tarefas de mulher”.
“A homossexualidade é uma doença que os homens podem contrair se realizarem práticas que antes eram consideradas responsabilidade exclusiva das mulheres”, dizia o texto, citado pelo jornal Hoy.
A explicação continuava: “Um varão que cozinha, cuida dos filhos ou realizar qualquer outra tarefa própria da mulher corre graves riscos de adoecer com homossexualidade”.
O artigo tinha por intuito convidar os fiéis a participar num seminário intitulado “aprender a lidar com a homossexualidade”.
De acordo com o programa, um dos objectivos do evento era demonstrar como “as atividades próprias da mulher podem adoecer os homens até convertê-los em gays”.
Porém, a mensagem foi tão criticada que levou a congregação a removê-la, substituindo-a por um pedido de desculpa.
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