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Homens da Luta: Festival da Eurovisão não pode ‘banir’ o povo

Os Homens da Luta enfrentam a semifinal do Festival da Canção e tentam mostrar que ‘A Luta é Alegria’. A representação portuguesa sobe ao palco hoje, a partir das 20h00, ao lado de 20 países, na última barreira rumo à verdadeira luta. O povo enfrenta e afronta a elite.

Ninguém sabe ao certo o que esteve na base da decisão dos Homens da Luta, quando avançaram para a participação no Festival da Canção – que venceram em Portugal e, por isso, garantiram presença em Düsseldorf, na Alemanha, onde hoje disputam um lugar na final.

A omnipresente ironia das personagens Jel e Falâncio torna difícil a missão de perceber o alcance desta aventura pelas “terras da senhora Merkel”. Certo é que os irmãos Duarte vão defender a bandeira lusa, com um megafone e uma guitarra, como quem consegue dar voz ao povo.

O Festival da Eurovisão foi, no passado, um evento com grande mediatismo, que perdeu essa força mediática e interesse. Portugal nunca venceu. O ‘politicamente correto’ que se instalou nesta festa da música deixou o país em desvantagem: os pontos eram distribuídos por motivos geográficos e Portugal só tem um vizinho de fronteira…

A essência do Festival da Eurovisão é agora desvirtuada, graças aos Homens da Luta, que concederam ao evento um interesse entretanto perdido e lhe conferem o mediatismo dos próprios Homens da Luta.

O cenário não poderia ser melhor, para Jel e Falâncio: o país está em crise, o FMI entrou em Portugal e o povo está prestes a ser chamado para votar num novo Governo. Se ‘A Luta é Alegria’, Portugal é o país mais feliz do Mundo.

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