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Predador viola dois menores com deficiência psíquica e é condenado a 10 anos por cúmulo jurídico

juizColetivo de juízes condena homem a 10 anos de prisão por violação de dois menores com deficiência psíquica, na Oficina de S. José, no Porto. As Varas Criminais deram como provados três crimes de violação e três de recurso à prostituição de menores. O juiz considerou que os responsáveis pela instituição também deveriam ter sido julgados.

Sentença do homem que abusou sexualmente de dois menores com deficiência psíquica foi conhecida, com as Varas Criminais do Porto a determinarem 10 anos em cúmulo jurídico, como resultado de três crimes de violação e outros tantos de recurso à prostituição de menores, que o coletivo de juízes considerou provados.

As agressões sexuais ocorreram na Oficina de S. José, instituição que acolhia os dois menores. O homem era empregado de mesa e apresentava-se como “padrinho” de um dos menores, tendo contacto privilegiado com as vítimas, que se encontravam naquela instituição.

Os crimes terão ocorrido entre 2008 e 2010, sendo que recaem suspeitas sobre outros crimes praticados sobre outras crianças da Oficina de S. José. Nesta relação de proximidade com menores com deficiência, o homem manteve contactos com outros institucionalizados

Empregado de mesa de um café, o condenado tem residência na freguesia de Ramalde, localizada na cidade do Porto. Vai cumprir 10 anos por cúmulo jurídico, segundo a sentença ditada por aquelas varas criminais.

De acordo com a presidente do coletivo de juízes, também os responsáveis pela Oficina de S. José deveriam ter-se sentado no banco dos réus, uma vez que, como tutores dos menores, teriam responsabilidades em protegê-los de predadores sexuais como este.

A relação de proximidade entre o homem e as crianças perdurou durante tempo suficiente para que os responsáveis pela Oficina de S. José considerassem o caso estranho e tivessem tomado as diligências necessárias para evitar as violações.

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