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Homem matou filho nos EUA, pede pena de morte e é executado

christopher_johnsonHomem que espancou e sufocou o filho de seis meses, nos EUA, pediu em tribunal para que lhe aplicassem a pena de morte. Christopher Johnson abdicou de advogado de defesa e solicitou a pena máxima, no estado do Alabama. Voluntariamente, foi executado com injeção letal e declarado morto às 18h25 locais (00h25 em Lisboa).

Christopher Johnson cometeu um crime violento sobre o próprio filho, de seis meses apenas, em fevereiro de 2005. O bebé foi vítima de espancamento e acabou sufocado, sem misericórdia. A pena capital foi determinada pelo tribunal de Alabama, a pedido do próprio criminoso, que viu ser-lhe administrada uma injeção letal, na madrugada de hoje.

O caso ocorreu nos Estados Unidos. Julgado em 2006, Johnson, de 39 anos, considerou-se culpado e justificou o crime com o “ódio” que sentia pela mulher e porque “não queria estar perto da mãe” da criança. Decidiu espancar o filho de forma brutal, sufocando-o.

Chamado à Justiça, não quis, sequer, advogado de defesa. O julgamento decorreu em 2006, mas só agora Christopher Johnson viu cumprida a pena de morte, por injeção letal, na prisão Holman, em Atmore. Às 18h15 locais, ou 00h15 em Lisboa, foi declarado morto.

O homem estava preso há anos e revelava sinais de doença mental. Apesar de o Supremo Tribunal dos EUA proibir execuções de pessoas com demência, considerando estas penas inconstitucionais, certo é que a vontade do prisioneiro foi feita.

Segundo investigações da imprensa local, o criminoso teve uma infância ligada a problemas psiquiátricos e revelou sempre comportamentos estranhos. No corredor da morte, tentou o suicídio, comeu papel higiénico e bateu com a cabeça na parede da cela.

Em diversos julgamentos no Supremo, foi determinado que prisioneiros doentes mentais não podem ser condenados à morte. No entanto, neste caso, nenhum tribunal avaliou a demência de Johnson, que também dispensou aconselhamento jurídico e não pôs entraves à execução.

Christopher Johnson tornou-se assim no 38.º condenado à morte a ser executado nos EUA, em 2011. No Alabama, foi o sexto condenado à morte que viu a pena aplicada, segundo informam as autoridades penitenciárias do estado do Alabama.

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