Homem morre no incêndio de Ourém, na madrugada de hoje, enquanto tenta salvar o seu aviário. As chamas lavram naquele concelho há cerca de 24 horas. O presidente da Câmara, Paulo Fonseca, solicitou uma reunião com o ministro da Administração Interna.

De acordo com informação adiantada pela Guarda Nacional Republicana à agência Lusa, o homem, de 54 anos, ficou cercado pelas chamas dentro do seu aviário, que estava prestes a ser atingido pelo incêndio.

O homem tentou salvar o aviário, mas acabou por morrer carbonizado. Estava dado como desaparecido desde ontem, mas acabou por ser encontrado sem vida, na sua propriedade, localizada na freguesia de Urqueira.

O presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, revela à mesma fonte que há duas habitações que foram consumidas pelo fogo, o que deixou sem abrigo outras tantas famílias. Outras casas devolutas também acabaram por arder. O município de Ourém estava a tomar diligências para avançar com o alojamento das famílias que perderam todos os seus bens.

Além das residências, as chamas consumiram igualmente uma fábrica que plásticos, onde laboravam dezenas de trabalhadores. Paulo Fonseca considera que este incêndio é uma “catástrofe para o concelho”. Uma área de floresta também foi consumida pelas chamas.

Entretanto, segundo adianta a TSF, Paulo Fonseca solicitou uma reunião com caráter de urgência ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. O objetivo é fazer uma exposição do cenário de devastação que este incêndio provocou em Ourém. Cerca de 500 bombeiros estão no terreno a combater as chamas.

Paulo Fonseca pretende encontrar, neste encontro com Miguel Macedo, uma resposta a esta “catástrofe”, que permita “defender famílias, empresas e instituições do concelho”. O autarca sustenta também que os cidadãos locais estão “sufocados de preocupação e pelo drama do esforço de quase 24 horas de trabalho”.