Um historiador francês conotado com a extrema direita suicidou-se a tiro, hoje, em frente ao altar da Catedral de Notre-Dame, em Paris. Dominique Venner deixou uma carta, mas as autoridades não revelam o conteúdo. O motivo pode ter sido a aprovação do casamento gay.
Dominique Venner, historiador, ensaísta e político conotado com a extrema direita francesa, suicidou-se hoje, com um tiro, em frente ao altar da Catedral de Notre-Dame, em Paris. O ato foi cometido numa altura em que o recinto estava cheio de turistas e fiéis, sendo imediatamente evacuado.
De acordo com os primeiros relatos, o homem aproximou-se do altar, calmo como os demais turistas, e sem dizer nada tirou uma arma, alegadamente de fabrico belga, e disparou um tiro dentro da boca. Junto do corpo deixou uma carta, mas as autoridades não revelam o conteúdo da mesma.
Dominique Venner, nascido em 16 de abril de 1935, tornou-se famoso pelas obras de caráter histórico e pela atividade política na área de extrema direita, pela qual chegou a estar detido, em 1961 e 1962, durante 18 meses. Após sair da prisão publicou o manifesto “Por uma crítica positiva”, adotada pela ala extremista.
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